O senador Jayme Campos (União) informou que a agenda com a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), que o teve como desafeto durante a campanha eleitoral em 2024, já tem data para acontecer. Nesta terça (11), a nova gestora estará no gabinete do senador em Brasília para tratar dos assuntos afeitos a Várzea Grande, cidade historicamente governada pela família Campos e seu principal reduto eleitoral em Mato Grosso. Porém, o senador já deu seu recado, que se ficar olhando para o retrovisor e criticando, não vai dar certo.
“Não tem bandeira branca. Se ela for querer gerenciar Várzea Grande com radicalismo, olhando no retrovisor e criticando todos os dias, não chega a lugar nenhum. Eu conheço bem Várzea Grande, eu conheço bem o Brasil”, disse o cacique do União, depois de certificar sobre a tentativa de proximidade da prefeita com ele.
Segundo Jayme, Flávia Moretti ligou para ele para agradecer o cartão de felicitações enviado pelo senador por ocasião de sua posse, quando pediu a ele que gostaria de ter uma agenda. Foi quando Jayme disse a ela que poderia marcar em Várzea Grande, Cuiabá ou Brasília.
“Não teve reunião, ela telefonou pra mim agradecendo o cartão felicitando por sua posse. Então, ela disse ‘senador eu gostaria de marcar uma agenda, conversar contigo’. Marcar dia e hora. Entretanto, a senhora marca em Várzea Grande, em Cuiabá ou Brasília. Ela disse que ia viajar e, com isso, pediu uma agenda para dia 11 de fevereiro em Brasília, no gabinete do senador Jayme Campos”, relatou.
O senador também recomendou à nova prefeita que saiba valorizar, com humildade, as relações sociais e, sobretudo políticas, para poder fazer uma boa gestão na cidade. Ele deu a receita:
“Flávia Moretti tem que baixar a bola, ter humildade. Várzea Grande precisa de todos, não só da sociedade, mas, sobretudo, da peça política. Seja ele do deputado federal, estadual, do governador, do senador, mas precisa ter o que? Primeiro, bons projetos, segundo, humildade, conversar como gente grande, porque Várzea Grande está acima dos interesses políticos pessoais e político partidários. Eu, como várzea-grandense, tenho obrigação de ajudar. Agora, evidente, desde que sejam feitos os pleitos, que sejam pedidos consistentes, que certamente vai atender a maioria da população várzea-grandense”.
