‘Pode botar o tanque na rua’; reage Mauro a declarações de Jayme sobre candidatura ao governo em 2026

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O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o senador Jayme Campos (União), seu correligionário, pode “colocar o tanque na rua” para as eleições de 2026. A declaração ocorre em resposta às reiteradas manifestações do parlamentar, que reafirmou sua disposição para disputar tanto a reeleição ao Senado quanto o cargo de governador.

“Pode botar o tanque na rua, pode botar o tanque”, declarou Mauro.

Ao ser questionado sobre uma possível candidatura de Jayme Campos ao governo pelo União Brasil, Mauro Mendes afirmou que esteve recentemente em Brasília, mas que, devido à agenda apertada, ainda não teve a oportunidade de conversar com o senador sobre o assunto.

“Ontem, eu fui para Brasília, mas minha agenda tá um pouco apertada, porque amanhã eu vou ter que ir para Brasília, ter reunião com lá no Supremo Tribunal Federal, depois ter reunião com os governadores sobre a COP, depois tem um leilão em São Paulo. […] Porém, vou conversar com ele, como tenho conversado com todos os membros do meu partido, de outros partidos. Não é a minha prioridade falar de política nesse momento. A minha prioridade é fazer gestão”, explicou o governador.

A disputa pela candidatura ao Governo de Mato Grosso em 2026 gera tensão dentro do grupo político liderado pelo governador Mauro Mendes. Dois nomes estão colocados: o senador Jayme Campos (União) e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Mendes já declarou apoio incondicional a Pivetta, enquanto Jayme reafirma que não aceitará imposições na definição do candidato.

Em entrevista ao Agora Pod, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) lembrou do desgaste que sofreu na pré-campanha do ano passado por conta da disputa interna com o deputado federal Fabio Garcia, e alertou o gestor estadual e demais dirigentes do União Brasil sobre eleição para o governo do Estado em 2026.

“Essa discussão Otaviano Pivetta e Jayme Campos não pode ir muito longe, pode ir até julho, agosto, setembro, no máximo. Tem que definir, se não cria uma briga dentro da militância, racha e eles não entram na campanha”.

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