Samantha diz que colégio de líderes deve deliberar sobre caso de vereadores investigados por propina

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A vereadora Samantha Iris (PL), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal de Cuiabá, afirmou que o colégio de líderes deve discutir nesta segunda-feira (5) os desdobramentos da investigação que apura o suposto pagamento de propina a parlamentares da Casa.

Segundo ela, como é seu primeiro mandato, ainda não conhece os trâmites internos de um processo como esse, e reforçou que cabe à presidência da Câmara avaliar os encaminhamentos cabíveis diante do avanço das investigações conduzidas pela Polícia Civil.

“Eu não sei como funciona este tipo de processo, então não posso opinar com profundidade. Estou chegando agora nessa legislatura, então não sei qual é o procedimento. A polícia vai fazer seu papel, e a partir disso a presidente da Câmara deve avaliar o que vai ser feito. A Câmara deve tomar os procedimentos que precisam ser feitos”, afirmou.

Questionada sobre a possibilidade de abertura de processo de cassação dos vereadores citados na operação, Samantha reforçou que qualquer medida dependerá da análise da documentação oficial a ser apresentada.

“Precisa avaliar essa documentação. Hoje tem reunião do colégio de líderes e, a partir do teor da documentação, é que vamos analisar quais serão os próximos passos”, destacou.

As investigações apontam que o suposto esquema ocorreu na legislatura anterior, e envolvem o ex-presidente da Câmara, Chico 2000 (PL), e o vereador sargento Joelson (PSB).

No entanto, o advogado Julier Sebastião (PT) ingressou com um pedido de cassação somente contra Chico, sob alegação de que ele era o presidente. Só que ambos tiveram uma divergência devido ao processo de cassação contra a vereadora Edna Sampaio (PT), que foi defendida por Julier.

Questionada sobre essa briga e se o pedido de Julier teria como cunho uma vingança pessoa, Samantha ressaltou que, por não ter participado da legislatura anterior, não se envolve em questões relacionadas ao passado entre parlamentares.

“Essas situações são da legislatura anterior. Sobre os relacionamentos entre parlamentares, a não ser o que é público, não tenho como opinar. Essa é minha primeira legislatura, então fico bem tranquila nas decisões daqui para frente, porque estamos em um momento novo na Câmara”, finalizou.

A operação foi deflagrada na última semana pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), que cumpriu mandados na sede do Legislativo e nas residências dos investigados. A expectativa é de que os documentos colhidos orientem as próximas medidas tanto da Justiça quanto da Câmara Municipal.

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