domingo, agosto 3, 2025

Líder minimiza saída de secretária; ‘não se resolve tudo em 7 meses’

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O líder do prefeito Abilio Brunini (PL) na Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Dilemário Alencar (União Brasil), minimizou a saída da médica Lúcia Helena Sampaio do comando da Secretaria Municipal de Saúde e afirmou que a ex-gestora enfrentou uma herança de “caos” acumulada em 7 anos. No lugar dela, irá assumir a ex-interventora da Saúde Danielle Carmona.

Em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10.1) nesta quarta-feira (30), Dilemário não seria possível sanar todos os problemas da pasta no período que a gestora esteve a frente da pasta.

 

“Nós acabamos errando em não nos comunicarmos melhor com a sociedade cuiabana de que, em 7 meses, não daria tempo, evidentemente, de arrumar o caos da saúde que nós herdamos. É um caos aí que foi produzido nos últimos 7 anos, com R$ 500 milhões de dívida, saúde toda sucateada. Devia ter esse esclarecimento melhor”, disse o parlamentar.

Apesar das críticas de vereadores e da opinião pública à condução da pasta, Dilémario disse que a ex-secretária promoveu avanços importantes, como a contratação de 1.500 profissionais da saúde, entre médicos e enfermeiros aprovados em concurso público.

“Se você for observar, na gestão dela nesses 7 meses, ela conseguiu, por exemplo, contratar 1.500 servidores na área da saúde. Herdamos mais de 48 Programa Saúde da Família (PSFs) sem médicos, e ela conseguiu colocar médicos em 40 unidades”, destacou.

O vereador também defendeu que os problemas da saúde pública de Cuiabá não podem ser resolvidos em curto prazo.

“Para arrumar a saúde, vai demandar tempo: um ano, um ano e meio. E a perspectiva de recuperação vem com o nosso próprio orçamento, porque ainda estamos trabalhando com orçamento da gestão anterior”, completou.

Dilemário ainda afirmou ter expectativa positiva com a chegada da nova secretária, Danielle Carmona. “Ela é experiente, enfermeira, conhece a rede municipal. Acredito que dará continuidade na reconstrução da saúde de Cuiabá”, concluiu.

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