“Baguncinha, o Festival” celebra, neste sábado (12), música, diversidade, pertencimento e o orgulho de ser “de tchapa e cruz”. Serão dois palcos, 24 atrações, 17 shows, além das atividades paralelas que dão vida ao festival. Organização espera reunir 6 mil pessoas na área externa da Arena Pantanal, onde artistas de Mato Grosso serão celebrados ao lado de nomes da música nacional, entre eles, Liniker e o rapper Djonga e da cena eletrônica. Ainda há ingressos disponíveis.
Essa é a quarta edição do festival, que caminha para se consolidar como o maior festival da cidade. Para Henrique Taveira, diretor de Projetos da Sumac Records, “é um festival independente, feito por muitas mãos”. “O que significa ser independente? Significa ser literalmente independente. A gente cria e se vira. Basicamente é isso. Claro que a gente conta com muito apoio. É muito desafiador fazer um festival”, disse.
Para 2025, além dos dois palcos – sendo um com música eletrônica –, o evento conta com atividades paralelas, como intervenções artísticas, espaço de slackline, praça de alimentação com foco em empreendedores locais, além de área reservada para Pessoas com Deficiência (PCD).
“A história do Baguncinha nasce aqui na Sumac e vem crescendo ao longo dos anos. Em 2022 era uma apresentação no Malcom, em 2023, a gente acessa recurso público via edital e consegue aumentar com artistas maiores, entendendo que a gente precisava atrair o público para escutar o que a gente tem a oferecer”, disse.
Liniker sobe ao palco para apresentar o show da aclamada tour de Caju, seu segundo álbum de estúdio lançado em 2024 e vencedor do Álbum do Ano do Prêmio Multishow de Música Brasileira. Na setlist estão os sucessos Caju, Tudo, Veludo Marrom e Febre.
Já o mineiro Djonga é hoje um dos nomes mais influentes do rap brasileiro. Ele sobe ao palco para apresentar as principais músicas da carreira e também do último álbum, “Quando mais eu como, mais fome eu sinto!”, lançado em março deste ano.
Além de Liniker e Djonga, sobem ao palco Sépiazul, Pri Pires, Pacha Ana, Banda Calorosa e Paulo Monarco, Foguinho, FX O gênio e Romaciote convidam Ahgave, DJ Brum convida Mean Girls, DJ Kuririn convida MC Mestão e Mc Dinero.
No palco eletrônico, as atrações são: Ramsey, Peve, Eli Iwasa, Gupazz, Sival, Vegas – Techno set e Arthur Prochnow.
Responsabilidade social
Sumac divulgou ainda que, segundo dados do Observatório de Cultura do Estado de Mato Grosso, a cada R$ 1 investido no Baguncinha, R$ 7,10 retornam para a economia local. O festival impulsiona o turismo, fortalece pequenos empreendedores, movimenta a cadeia produtiva da cultura e reforça a presença da juventude no cenário cultural da região.
O festival reafirma seu compromisso com a inclusão e a diversidade. Serão distribuídos 550 ingressos sociais, contemplando diferentes públicos: 100 para instituições que atendem PCDs, 100 para jovens negros em situação de vulnerabilidade, 100 para estudantes do IFMT e UFMT (cursos de Eventos, Comunicação e Jornalismo), 100 para jovens indígenas, 100 para beneficiários de projetos sociais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Mato Grosso e 150 para pessoas trans — essa última, uma gratuidade histórica do evento.
Neste ano, o tema do Baguncinha é “Orgulho de Pertencer”, um convite à valorização da cultura do Cerrado e da coletividade. Mais do que um evento musical, o festival se firma como um movimento de resistência.
Serviço
Baguncinha, o Festival 2025 (4ª edição)
Tema: Orgulho de Pertencer
Data: 12 de julho de 2025 (sábado), das 18h às 04h
Local: Estacionamento da Arena Pantanal – Cuiabá/MT
Ingressos e mais informações: https://meaple.com.br/sumac-records/baguncinha-o-festival-2025
Instagram: @baguncinha.ofestival