Denúncia da Prefeitura sobre médicos fantasmas desencadeou investigações

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A Operação Chacal, deflagrada hoje (3) pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), é fruto e uma denúncia feita pelo ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas de Carvalho, de que “servidores fantasmas” estariam recebendo salários e valores referentes ao prêmio saúde.

Conforme nota emitida pela Prefeitura de Cuiabá, em junho de 2020 a Coordenadoria de Gestão de pessoas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) identificou uma suspeita de irregularidade. Foi realizada uma investigação administrativa minuciosa, onde constatou-se que três servidores não possuíam registro perante o Conselho Federal de Medicina;

“Os servidores foram exonerados no sistema da folha de pagamento da SMS e a situação foi denunciada à Delegacia Especializada de Combate à Corrupção por meio do Ofício 590/2020/GAB/SMS, protocolado em 20/08/2020, a pedido do então secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho”, diz trecho da nota.

Após a investigação da SMS, foi constatado outros três servidores na mesma situação. A pasta também não encontrou os nomes dos três servidores registrados no Conselho Regional de Medicina. Após isso, procedeu com a denúncia junto à Polícia Civil.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos responderão pelos crimes de peculato, associação criminosa e inserção de dados falsos no sistema.

Até o momento, a Deccor já constatou que seis suspeitos recebem salários e valores referentes a prêmio-saúde de maneira irregular, como se fossem médicos. A partir deste momento a investigação policial transcorre no sentido de identificar a participação de demais servidores públicos municipais e “médicos fantasmas” no esquema.

CONFIRA ÍNTEGRA DA NOTA

Em relação à investigação da Polícia Judiciária Civil na manhã desta terça-feira (3), a Secretaria Municipal de Saúde-SMS informa:

-Em junho de 2020 a Coordenadoria de Gestão de pessoas da SMS identificou uma suspeita de irregularidade. Foi realizada uma investigação administrativa minuciosa, onde constatou-se que três  servidores não possuíam registro perante o  Conselho Federal de Medicina;

-Os servidores foram exonerados no sistema da folha de pagamento da SMS e a situação foi denunciada à Delegacia Especializada de Combate à Corrupção por meio do Ofício 590/2020/GAB/SMS, protocolado em 20/08/2020, a pedido do então secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho;

-Posteriormente, a investigação da SMS identificou outros três servidores na mesma situação e protocolou uma nova denúncia à Delegacia Especializada de Combate à Corrupção, por meio do Ofício 626/2020/GAB/SMS, protocolado em 28/08/2020.

  • A Secretaria Municipal de Saúde informa que mantém-se à disposição das autoridades na apuração de qualquer irregularidade apontada, mantendo a lisura e a responsabilidade na administração pública.

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